E assim chegamos ao último dia de 2017.
Este ano foi tão atípico e especial que não posso deixar de me sentir profundamente grata por tudo o que vivi e que me fez crescer.
Para mim, nada há de mais importante que a família. Algures em Maio, a nossa vida encheu-se de cor: veio ao mundo um pequeno bebé a quem demos o nome mais bonito de todos. :) O Francisco tem-nos ensinado a ser Pais e veio finalmente revelar o que é aquele tal amor que 'só quando fores mãe/pai vais entender'.
A nível profissional, não fiz tantos livros como costumo e tive que abdicar de um projecto muito especial mas o motivo foi o melhor. Tudo correu bem! Temos saúde e estamos realizados no nosso trabalho.
Tinha o sonho de fotografar há muito, guardado numa gaveta. Este foi o ano. Para além do Francisco nasceu a Entre Tanto · Fotografia. Um projecto que quero ver crescer ainda mais em 2018!
No meio da alegria (e cansaço) dos primeiros meses da vida de um bebé, chegou uma notícia triste: a minha Avó J. foi para o Céu. Aprendi o que é ter saudades de uma Avó e lembro-me dela todos (todos) os dias. Mas sei que ela reza muito por nós e isso deixa-me em paz.
E o Asas de Peixe?
Quando parecia que o tempo era ainda mais escasso fiz duas agendas: uma das mamãs e outra da gratidão, em dois tamanhos diferentes! E o vosso feedback é do mais amoroso que há. Obrigada!
E, por último....
...
...
[nem acredito]
...
...mas já somos mais de 12 mil na página do facebook!
Obrigada de coração!
Desejo-vos um ano de 2018 com muita alegria e saúde. E desejo continuar a fazer parte dos vossos dias da melhor maneira de consigo: a ilustrar e a fotografar
Com amor,
Rita
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31 de dezembro de 2017
11 de agosto de 2017
Memórias de ter tempo
Quando somos pequenos tudo nos parece grande.
Lembro [com saudade] as férias grandes passadas em casa dos Avós: os roupeiros eram esconderijos para as inúmeras brincadeiras que inventávamos, as gavetas eram arcas do tesouro por explorar e a comida da Avó Isabel o melhor banquete! À noite, o colchão do sofá-cama vinha para o chão e eu dormia, feliz, na salita. Aqueles meses eram intermináveis e saborosos. Que felicidade ter tempo e ser dona de uma felicidade sem fim.
Devia ter uns 12/13 anos quando me comecei a ter noção da passagem do tempo. E aos 16/17 comecei a perceber que já não havia Verões intermináveis. Num momento era Verão e noutro já estavamos no Natal.
Dos 18 até agora passou tudo tão depressa que dou por mim a utilizar expressões que pertenciam aos mais velhos: 'Estás tão grande! Eu andei contigo ao colo!' ou 'ainda outro dia eras uma criança...e agora já estás no teu primeiro emprego?'
Em menos de nada entrei na universidade, descobri a minha profissão, conheci o amor da minha vida, casei, viajei e...sou mãe! Eu!? A miúda que ainda outro dia brincava na rua e esfolava os joelhos...
Como é que passou tudo tão rápido?
Quando olho para o meu filho vejo o futuro. Ele tem tudo pela frente: os Verões em casa dos Avós, a felicidade de ser dono do seu tempo, todas as descobertas, dificuldades e lições que a vida lhe irá dar. Será capaz de viver devagar e sem pressas. Neste caminho descobrirá o que quer ser e o que não quer fazer. Conseguiremos nós, pais, ser bons o suficiente? Seremos nós capazes de lhe dar as ferramentas que ele precisa para crescer saudável e enfrentar o que a vida lhe trouxer?

Perdida nestes pensamentos apetece-me agarrá-lo com mais força enquanto olha para mim com os seus olhinhos cheios de mundo. Gostava que o tempo voltasse a passar devagar, como naqueles verões sem fim. Gostava que ele fosse sempre pequenino para o poder guardar no meu colo.
Ele cresce a olhos vistos [e que bom que é!]. Percebi que de agora em diante o tempo irá passar ainda mais rápido, e tendo esta noção, resta-me aproveitar cada minuto, longe das distrações deste novo mundo cheio de tecnologia.
Simplesmente olhá-lo.
Contemplá-lo.
Não como se de um pequeno deus se tratasse mas com olhos de amor, enquanto lhe sussurro ao ouvido:
Amo-te, filho*
Lembro [com saudade] as férias grandes passadas em casa dos Avós: os roupeiros eram esconderijos para as inúmeras brincadeiras que inventávamos, as gavetas eram arcas do tesouro por explorar e a comida da Avó Isabel o melhor banquete! À noite, o colchão do sofá-cama vinha para o chão e eu dormia, feliz, na salita. Aqueles meses eram intermináveis e saborosos. Que felicidade ter tempo e ser dona de uma felicidade sem fim.
Devia ter uns 12/13 anos quando me comecei a ter noção da passagem do tempo. E aos 16/17 comecei a perceber que já não havia Verões intermináveis. Num momento era Verão e noutro já estavamos no Natal.
Dos 18 até agora passou tudo tão depressa que dou por mim a utilizar expressões que pertenciam aos mais velhos: 'Estás tão grande! Eu andei contigo ao colo!' ou 'ainda outro dia eras uma criança...e agora já estás no teu primeiro emprego?'
Em menos de nada entrei na universidade, descobri a minha profissão, conheci o amor da minha vida, casei, viajei e...sou mãe! Eu!? A miúda que ainda outro dia brincava na rua e esfolava os joelhos...
Como é que passou tudo tão rápido?
Quando olho para o meu filho vejo o futuro. Ele tem tudo pela frente: os Verões em casa dos Avós, a felicidade de ser dono do seu tempo, todas as descobertas, dificuldades e lições que a vida lhe irá dar. Será capaz de viver devagar e sem pressas. Neste caminho descobrirá o que quer ser e o que não quer fazer. Conseguiremos nós, pais, ser bons o suficiente? Seremos nós capazes de lhe dar as ferramentas que ele precisa para crescer saudável e enfrentar o que a vida lhe trouxer?

Perdida nestes pensamentos apetece-me agarrá-lo com mais força enquanto olha para mim com os seus olhinhos cheios de mundo. Gostava que o tempo voltasse a passar devagar, como naqueles verões sem fim. Gostava que ele fosse sempre pequenino para o poder guardar no meu colo.
Ele cresce a olhos vistos [e que bom que é!]. Percebi que de agora em diante o tempo irá passar ainda mais rápido, e tendo esta noção, resta-me aproveitar cada minuto, longe das distrações deste novo mundo cheio de tecnologia.
Simplesmente olhá-lo.
Contemplá-lo.
Não como se de um pequeno deus se tratasse mas com olhos de amor, enquanto lhe sussurro ao ouvido:
26 de julho de 2017
A minha Avó Justa
Hoje, dia dos Avós, gostaria de vos falar da minha Avó Justa.
A Avó é das pessoas mais tímidas que conheço e, por isso mesmo, nunca pede nada a não ser que precise muito, muito.
“Pequenina”, “discreta” e “envergonhada” são só algumas das suas características.
É a única pessoa no mundo que diz que sou muito alta (só porque chego à prateleira mais baixa do armário de cima)!
A Avó tem um Menino Jesus pequenino, pousado numa mesa de apoio e todos os dias olha para ele, enternecida, e diz ‘que fofinho, olha só estas orelhinhas tão perfeitinhas!’ e depois enche-o de beijos.
Elegeu, recentemente, a pizza como uma das suas comidas favoritas e fica muito incomodada quando é a única a comer sobremesa.
Morre de medo de trovoadas e de baratas!
A Avó só estudou até à segunda classe e cedo ficou viúva com três filhos para criar. Quando puxo por ela fala-me dos milagres que lhe aconteceram no meio das dificuldades da vida (e são tantos!).
Digo-lhe que a acho muito corajosa e que admiro a sua Fé. Nestas alturas diz-me muito séria que, apesar de todo o sofrimento, nunca se revoltou contra Deus e que sempre aceitou tudo de coração.
A Avó passa o dia a rezar. Depois do pequeno-almoço, senta-se na beirinha da cama e vai meditando nas suas orações. De tarde reza o terço e depois outro e outro.
Os dias são vividos com dores e nem sempre os compridos fazem o efeito desejado. Já há muito que tem a mobilidade reduzida e passa o seu tempo em casa... E, porque já não é o que era, já não faz a melhor canja que alguma vez provei!
É de uma humildade e simplicidade extremas. Uma leve presença que faz por não ser notada.
A Avó é um dos meus exemplos do que é ser cristão. Porque no silêncio e simplicidade nos aponta, sem saber, o verdadeiro caminho para se ser feliz. É uma alma gigante num corpo pequeno.
A Avó é das pessoas mais tímidas que conheço e, por isso mesmo, nunca pede nada a não ser que precise muito, muito.
“Pequenina”, “discreta” e “envergonhada” são só algumas das suas características.
É a única pessoa no mundo que diz que sou muito alta (só porque chego à prateleira mais baixa do armário de cima)!
A Avó tem um Menino Jesus pequenino, pousado numa mesa de apoio e todos os dias olha para ele, enternecida, e diz ‘que fofinho, olha só estas orelhinhas tão perfeitinhas!’ e depois enche-o de beijos.
Elegeu, recentemente, a pizza como uma das suas comidas favoritas e fica muito incomodada quando é a única a comer sobremesa.
Morre de medo de trovoadas e de baratas!
A Avó só estudou até à segunda classe e cedo ficou viúva com três filhos para criar. Quando puxo por ela fala-me dos milagres que lhe aconteceram no meio das dificuldades da vida (e são tantos!).
Digo-lhe que a acho muito corajosa e que admiro a sua Fé. Nestas alturas diz-me muito séria que, apesar de todo o sofrimento, nunca se revoltou contra Deus e que sempre aceitou tudo de coração.
A Avó passa o dia a rezar. Depois do pequeno-almoço, senta-se na beirinha da cama e vai meditando nas suas orações. De tarde reza o terço e depois outro e outro.
Os dias são vividos com dores e nem sempre os compridos fazem o efeito desejado. Já há muito que tem a mobilidade reduzida e passa o seu tempo em casa... E, porque já não é o que era, já não faz a melhor canja que alguma vez provei!
É de uma humildade e simplicidade extremas. Uma leve presença que faz por não ser notada.
A Avó é um dos meus exemplos do que é ser cristão. Porque no silêncio e simplicidade nos aponta, sem saber, o verdadeiro caminho para se ser feliz. É uma alma gigante num corpo pequeno.
Esta semana pude dizer-lhe o quanto gosto dela e o quanto me ensina.
Hoje, dia dos Avós, é dia de festa!
A Avó está mais feliz que nunca. Na sua inocência viu, finalmente, respondida uma das suas maiores dúvidas: como é que no Céu cabe tanta gente?; Sabem porquê? Porque a Avó coube lá de certeza!
Hoje, dia dos Avós, é dia de festa!
A Avó está mais feliz que nunca. Na sua inocência viu, finalmente, respondida uma das suas maiores dúvidas: como é que no Céu cabe tanta gente?; Sabem porquê? Porque a Avó coube lá de certeza!
De certeza.
Esta é a minha Avó Justa (e eu já sinto a sua falta)
Esta é a minha Avó Justa (e eu já sinto a sua falta)
20 de setembro de 2013
O circo
Hoje quero partilhar convosco um texto que fiz no primeiro/segundo ano da escola primária (como quem diz: um tesourinho) antes de ser corrigido. Fartei-me de rir. Espero que vos traga também, boa disposição para este fim-de-semana Um abraço grande
4 de agosto de 2011
Fomos voar para outras bandas!

Vou de férias daqui a uns dias, de maneira que a actividade por estes lados vai parar até dia 22 de Agosto (pelo menos)!
Por isso...
Adeus!
Goodbye!
Goodbye!
Adios!
Arrivederci!
Pozegnanie!
Au revoir!
Au revoir!
Aproveitem muito as vossas férias que eu vou aproveitar as minhas! :)
Até já!
18 de outubro de 2010
Noticias / News
Eu sei que tenho andado um bocado ausente, mas o trabalho da faculdade já começa a apertar...
Só posso dizer que andam aí novos projectos (quiçá nova exposição, com alguns trabalhos novos).
Só posso dizer que andam aí novos projectos (quiçá nova exposição, com alguns trabalhos novos).
E mais não digo...em breve dou noticias!
Um abraço a todos,
Um abraço a todos,
com "alma".
Now, just for Gosia (my Polish friend:) )
I know I've been a bit out from my blog, but the college work already starts to press ...But I can share with you, that I'm full of new projects (I'm thinking about another exposition, with new illustrations).So, that's all (for now), I'll be giving news :)
A big hugg for you, with "soul" ("soul" it was the name of my first exposition).
A big hugg for you, with "soul" ("soul" it was the name of my first exposition).
4 de junho de 2010
Até sempre tio João
Morreu o escritor João Aguiar, autor de livros como Bando dos Quatro ou Pedro e companhia.
Aqui podem encontrar um texto com mais pormenores escrito pela "Letra Pequena".
Passei muitas horas da minha vida a ler livros deste tão querido escritor, que me fizeram sonhar com aventuras, feiticeiros e duendes...não podia deixar de deixar a minha marca, por mais pequena que seja.
É com muita pena que o vejo partir, mas acredito profundamente que estará melhor no sitio onde está.
Até sempre, João Aguiar
Aqui podem encontrar um texto com mais pormenores escrito pela "Letra Pequena".
Passei muitas horas da minha vida a ler livros deste tão querido escritor, que me fizeram sonhar com aventuras, feiticeiros e duendes...não podia deixar de deixar a minha marca, por mais pequena que seja.
É com muita pena que o vejo partir, mas acredito profundamente que estará melhor no sitio onde está.
Até sempre, João Aguiar
30 de abril de 2010
Prémio nacional de ilustração
Já são conhecidos os resultados da 14ª edição do Prémio Nacional de Ilustração.
O livro "Andar por aí" de Madalena Matoso (e também editado pela Planeta Tangerina) teve direito a uma menção honrosa...
E aqui ficam mais dois livros registados que tenho que ir folhear, olhar, respirar e tocar urgentemente :)
Na Feira do Livro de Coimbra comprei por acaso o 1º prémio - "Depressa, devagar" de Bernardo Carvalho editado pela Planeta Tangerina. Acho mesmo muito original e fora do comum :)


...assim como "O livro dos medos" de Marta Madureira da editora Trampolim.
E aqui ficam mais dois livros registados que tenho que ir folhear, olhar, respirar e tocar urgentemente :)
13 de abril de 2010
As minhas tralhas vão à feira!
Apartir de Domingo vou estar na Feira das Oportunidades no salão da Igreja de S.José - Coimbra, a vender alguns postais, porta-lápis, broches, porta-chaves, marcadores de livros e, a fazer caricaturas e tererés e muitas outras coisas! 

Todos os dias das 9h às 20h. Apareçam! :)

Todos os dias das 9h às 20h. Apareçam! :)
4 de março de 2010
A minha primeira exposição
Opá!!
Tenho a minha primeira exposição a sério, agendada para Setembro de 2010, no Justiça e Paz em Coimbra! Estou mesmo mesmo contente :D
Vou dando notícias!
Tenho a minha primeira exposição a sério, agendada para Setembro de 2010, no Justiça e Paz em Coimbra! Estou mesmo mesmo contente :D
Vou dando notícias!
27 de fevereiro de 2010
Tenho achado, ultimamente, que os meus desenhos não são senão uma forma de me refugiar no meu sindroma de Peter Pan. Quando desenho não tenho que crescer...posso continuar a criar como criava quando desenhava aos 6, aos 10 e até aos 12...A minha idade neste mundo fantástico da imaginação nunca vai importar, a única diferença é que a cada desenho que faço, estou mais próxima de ser adulta.
8 de janeiro de 2010
29 de dezembro de 2009
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